Senti saudade hoje...
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Na vida, o que você realmente quer.
Senti saudade hoje...
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
Feixe de Luz Azul
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Atualização!
Eu já passei por diversas fases nessa terrinha celeste e branca. Já passei pela sensação de solidão e de não saber exatamente o que estava fazendo, quando eu cheguei, já passei pela fase de reclusão pra os estudos, fase essa que me fez detestar o jeito «porteño» de ser , já passei por comepleta enamorada de Baires e por mediana enamorada também. Já consigo entender o porque de algumas entonações que parecem grosseria pra a gente e na verdade é toda uma questão de saber entender que são culturas diferentes e que mais bem vale respeitar e entender que não necessáramente a pessoa está sendo um «pé de cavalo», na verdade nós temos um costume de tratar com gentiliza porque a nossa educação passa também por isso. Enfim... aqui não.
Isso não quer dizer que não tenham porteños lindos e maravilhosos na forma de ser. Pra falar a verdade todos os que conheci mais de perto são encantadores e cheios de manias lindas.
Tem Nacho e a família dele que são de um carinho inacreditável comigo, alguns companheiros de faculdade que me procuraram todas as férias para fazermos coisas e ajeitar os horários iguais aos meus. Ta bom que os que mais gostam de mim são chilenos, mas podemos levar em consideração que somos todos extrangeiros em uma terra «hostíl». E digo hostil não por serem necessáriamente uns brutos, e sim porque para mim brasileira e ainda por cima baiana, estou de verdade acostumada com um calor humano nas relações que aqui, não é muito comum. Em relação aos chilenos passa mais pela guerra das Malvinas. Todo um tema de culpas e dividendos. Outro dia falo mais sobre isso.
Enfim, to lendo um livro de um cara chamado Júlio Cortázar. Cara genial, incrível, lindo e extraordinário. Da pra sentir o quanto eu to gostando dele, né? Já tinha lido uns contos curtos maravilhosos dele, mas desde que eu peguei um livro da época que ele foi estudar em Paris (e por lá mesmo ficou), minha vida ganhou outro significado. São cartas que ele mandava para um casal de amigos que estavam aqui em Buenos Aires, contando tudo pelo que estava passando, tudo o que via, todas as dificuldades, todas as maravilhas e a cada carta que eu leio, percebo que são os mesmo sentimentos que eu tenho aqui. Tem um momento que eu senti como se ele estivesse lendo minha mente, ou vivendo minhas experiencias. Quando ele conta que chegou em um momento que ele se envolveu tanto com a cidade, se adaptou tão bem aos costumes de paris, que tinha medo de perder o jeito Argentino de ser. Tinha medo de ir aos poucos se tornando mais frances que latino. E as vezes (muitas) eu tenho dessa sensação de estar perdendo um pouco de minha malemolencia baiana no trato com as pessoas e tenho que parar e refletir uns momentos.
Estou vivendo uma fase muito boa, me mudei pra um apartamento lindo, com Mariana, pessoa super legal. Está sendo muito boa companhia para muitas coisas e até agora ótima pra se conviver. Já coloquei minha rede na sala e tenho uma cozinha enorme (e cor de rosa). Já fizemos feijoada, já fizemos um peixe delicioso, eu não acreditei que ia ficar tão bom.
Já tenho internet e já comprei um jarro lindo pra pendurar na janela. Vou plantar flores lindas!
Amo todos, penso em vocês todos os dias, me imagino olhando nos olhinhos de cada um com um maior amor do mundo e em seguida dando um abraço apertado até dar sono de tanto abraçar.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Fim de férias
Participei do meu primeiro Semcine! Na verdade eu esperava mais dos filmes, mas mesmo assim eu gostei. Além disso, como eu já esperava, o melhor foi poder ver Nath, Biel, Pó, Xuxu, Gab e Shine por uma semana inteirinha! me lembrou os tempos de colégio, quando via todo mundo sempre.
Eu percebi que eu sou muito sortudo. Eu conheci MUITA gente boa nessa vida! nossa! Sou muito feliz por isso, por ter encontrado vocês. =D
beeijos!
terça-feira, 13 de julho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Saudade louca de vocês!
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Frase certa na hora certa
Osho vei, páre com isso.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
agora tô na área! :)
sábado, 29 de maio de 2010
Possível casal de fumantes
terça-feira, 25 de maio de 2010
Grude
sexta-feira, 21 de maio de 2010
A mulher séria, eu e o arco-íris
Nisso, eu estava no ônibus indo pro Campo Grande, a tarde era morna, o vento um pouco frio e a mulher sentada ao meu lado séria demais. De devaneio em devaneio que eu ia me entregando, reparei que no horizonte visto do rio vermelho via-se um arco-íris. Podem até desmentir, mas eu tenho certeza que ele era fluorescente. “Êta porra!”, pensei. Depois de o meu sorriso ter sido rejeitado pela mulher séria demais sentada ao meu lado, não pude me conter: “Olha o arco-íris!” falei antes de apontar para o mar que ficava a alguns metros da janela onde eu me encontrava. Nada. Voltei pro arco-íris, que ainda tenho certeza, era fluorescente, e de luminosidade cada vez mais forte. Lembrei-me da foto que a fotógrafa tiraria da rapaziada jogando bola na areia molhada que refletia aquela faixa de cor no céu. Essa daí riria, e se empolgaria comigo. Minha felicidade era tanta que, além de escapar pelo sorriso largo, me levou novamente a falar com a mulher, séria demais, ao meu lado: “Diga se não merece um sorriso?” disse eu, com o indicador indicando o arco colorido fluorescente que agora, de tão forte, a luz já começava a iluminar o interior do ônibus. Olhei para os meus braços e vi que reluziam todas as cores. Olhei a minha volta e tudo era púrpuro. Assim que a vontade apareceu, cedi: “Não tá vendo?” falei com a mulher, “Se tivesse sorrido da primeira vez estaria vendo o que eu to vendo”. E foi nesse momento da história que ela deu risada, e seguiu viagem olhando, ao longe, um tímido arco-íris.
domingo, 16 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
E essa tacinha? Quem se lembra?
DINHO:
quarta-feira, 12 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Aniversário de Xuxu - Especial Beca
terça-feira, 27 de abril de 2010
O nascimento de uma deusa
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Novo Recanto dos Índigos
Pelos cafés que ainda tomaremos juntos...
quinta-feira, 22 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Amo vocês!
http://www.youtube.com/watch?v=fE4Kc5pqxJM
domingo, 11 de abril de 2010
Uma noite parecida com a despretensão e a irrefutável vivência de uma dia especial de Curtindo a vida adoidado. Mas ao invés de filar uma aula pra viver nossas próprias experiências, driblamos nossas vidas e rotinas pra um encontro de almas que se entregam pra uma nova idéia.
A gente andava de carro numa via tortuosa e úmida, se perdendo em vontades diversas de comida, dança, cafuné, conversa, batatas (hehehe). Queríamos aquecer, uns aos outros, o momento e uma história pra se contar pros netos.
Paramos pra comer num café diferente, o café tinha um club infantil com mascotes esquisitos e cheios de estereótipos estranhos. Pedimos a comida mais barata, quase sempre custando uma moedinha, frapés de chocolate, cigarros e conversa a fora.
Perto de lá havia um circo colorido e chamativo, convidativo pra aquela garota que queria voltar a se sentir inteira. Mas como se num chamado tudo se encaminhava pra uma experiência peculiar.
A cidade que estávamos indo se chamava Pecado, mas queríamos descansar um pouco num lugar quente e não se tinha dinheiro para um hotel com 5 camas, mas apenas pra 1 cama, redonda de preferência. Um motel de beira de estrada era nossa saída, mas para isso tínhamos que esconder 3 corpos vivíssimos no porta-mala. Paramos num posto de gasolina e todos se concentraram no que tinha de ser feito até com bastante seriedade. Antes um carro com 2 homens e 3 mulheres, pensariam "poorra, dois sortudos". Agora um casal gay, uma boneca inflável, uma veinha escondida atrás do banco com seu croché na cabeça e um corpo sonolento e encolhido no porta-mala.
Suíte Standard, por favor. Quarto 118, logo a sua esquerda.
Chegamos, todo mundo sai do carro e dá liberdade e vida ao corpo no porta-mala. Cinco crianças índigas descobrindo ou redescobrindo um mundo novo, pegando em tudo, mexendo em tudo. As vergonhas ainda cobertas e todo mundo com uma vergonhinha de se mostrar. Ligamos pra o epicentro distante, queríamos a bênção e o espírito dela junto com a gente naquele momento tão fantástico. E depois brincamos de brincadeiras que foram muito divertidas.
Brincadeira do cartão, fighting game, joelho com joelho pra brincar de consequência, massagem do casal com cueca e calcinha cinza e depois dormimos com várias frases-chave de lembrança.
- Cadê a tequila?
- Vá, tire o brinco, começa assim.
- É da pakalolo.
- Eu tô parecendo um frango assado.
Foi difícil voltar a realidade, tiveram uns que acordaram e se perguntaram onde estavam. Mas logo saímos, sem se esconder tanto, antes uma boneca inflável, agora 2 com cara de sono e uma deitada com o crochê fingindo a esconder.
- Sabia que não dava pra rolar putaria com vocês - resmunga o carona.
- Faltou a tequila.
- Todo mundo tava de vergonhinha, nem venha.
E retomamos o caminho de casa, em silêncio, tomando um vento úmido no rosto e ouvindo Secos e Molhados.
Clímax
s.m. O ponto culminante. / Biologia. e Sociologia Grau máximo ou ótimo de desenvolvimento de um fenômeno: o clímax da revolução. / Retórica. Gradação ascendente ou decrescente. Ou apenas "o point do amor".
sábado, 10 de abril de 2010
Da mestra Miriam Gorender
Mas o que realmente marca minha lembrança quando penso em sagrado é a memória da alegria. Não apenas a alegria de ter a casa cheia porque era perto da praia e vinha todo mundo nos finais de semana, de ter Silvio Caldas tocando e cantando no jardim, de mil coisas como partidas de poquer assistidas, teatro, músicas, e tudo isso não com amigos infantis mas com os de meus pais. Todo um padrão boêmio a ser impresso. Não, desde criança, a alegria ritual do Carnaval é a que me arrebata e o único momento onde me sinto próxima ao sagrado.
Ouço com frequencia falas sobre o sagrado e sua vinculação aparentemente inevitável ao religioso e ao divino. Como é possível então que todos os rituais religiosos que já presenciei me pareçam, sem qualquer exceção, despidos de qualquer centelha do sagrado? Invariavelmente a impressão que me fica é de algo cotidiano, humano, vulgar, servindo a interesses mundanos. Não quero dizer com isto que estes rituais e religiões não possam ser fonte do sagrado para outros. Mas estaria mentindo se afirmasse que podem sê-lo para mim.
A única ocasião na qual me sinto tocada pelo sentimento do sagrado é em meio ao Carnaval, e é principalmente por isto que costumo dele participar, religiosamente. Mais curioso ainda é que não associo este sentimento do sagrado a uma divindade externa, a uma idéia de um deus qualquer. Se o fizesse já teria deixado de ser agnóstica. É a fonte deste sentimento, como para Freud o sentimento do “oceânico”, que me intrigou. A inversão aparente é em si de mais fácil explicação. Desde o advento da cultura judaico-cristã a religião e o sagrado passaram a ser associadas à seriedade, à circunspecção. Não à toa Umberto Eco cria um monge que mata em nome da não-divulgação de um suposto tratado de Aristóteles enaltecendo o riso. Este, claro, é coisa do diabo. Mas há uma tradição mais antiga, tão forte e cruel quanto a da cristandade, onde a alegria e a ebriedade, e não a sobriedade, são os portais para o deus. Dionisio e seu cortejo se atualizam na Mudança do Garcia ou atrás de Moraes Moreira, sua alegria e seus festejos não menos tocados pelo deboche, transgressão, sangue e loucura do que na mais remota Antiguidade. Seu transcorrer é tão ritualizado quanto qualquer missa em latim, e seus devotos com maior frequencia crêem no que pregam, embora não saibam que o fazem. Assim como não sabem no que crêem nem para que, e assim o sermão é dos mais eficazes.
E meu sagrado particular? Se não creio, nem se dirige a uma deidade reconhecida, tem uma direção? É ao mesmo tempo externo e interno este sagrado? Elimine obrigações e leis que não as do evento em si, quebre os tabus do sexo e da violência, e está criado um espaço e um tempo no qual pode ocorrer o inusitado, o invulgar, o não-banal, o não-mundano, o não-cotidiano. Ao portar a máscara do folião as máscaras caem por terra e se revela, em toda a sua majestade, Sua Divindade o Desejo.
Ou citando o grão-sacerdote Moraes Moreira:
Eu sou o carnaval em cada esquina/do seu coração
Pelas vias, pelas veias escorre o sangue, o vinho
A pé ou de caminhão não pode faltar a fé/
O Carnaval vai passar
Meu amor quem ficou/nessa dança, meu amor
Tem fé na dança
Nossa dor, meu amor/é que balança, nossa dor
O chão da praça
Metais em brasa brasa brasa que ardia
Mas não vai demorar/são três dias de dor
Mas se o mundo cantar/são três dias de amor
Minha Carne é de Carnaval
Meu coração é igual
sexta-feira, 9 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
Introdução
Somos índigos.
Nosso epicentro é Rebeca. Nela e com ela nos encontramos, a partir dela nossas vidas se encontraram pra renascer de novo numa vivência superiormente interessante, em que cada momento unidos faz os minutos tomarem formas diversas de espaço, tempo e arte. Nosso encontro se dá por olhares, carinho, contato e o ingrediente principal, a verdade. É através da verdade que o nosso amor é construído, por se amar verdadeiramente na libertinagem e na liberdade. Antes de tudo, somos livres e ao contrário dos que pensam no senso comum, a liberdade nossa é o que une; e une todas nossas experiências em capítulos, minisséries, novelas e filmes que imitam a arte. Todo capítulo com uma aventura diferente e completamente importante para nutrir tanto encantamento; nada do que vivemos pode ser traduzido em palavras, prosas ou poesias, mas em mestiço amor. Nos amamos no beijo, no sexo, no carnaval, no carinho, nas palavras sinceras, nos banhos de mar e nos sonhos.
Mas estamos aqui para tomarmos espaços com nossas idéias, sentimentos e para tentar dividir com o mundo um pouco desse encanto dos meninos índigos.
Como numa receita bem feita de uma moqueca de ovo ou numa música, todos os ingredientes e todos os tons possuem extrema importância para compor nossa história que começou agora. Talvez nesse espaço descolado da realidade física podemos nos sentir muitas vezes no quarto de Beca, conversando amenidades, fumando, ouvindo Caetano e recebendo todo carinho de todo mundo, inclusive dela, agora distante de nós. Ou planejar nossa viagem pra La terra del tango, sempre ensaiando os passos com Kenio e guardando nosso dinheirinho num porcão ou numa latinha Iracema.
Eu amo vocês, espero que gostem!
Pó