quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Na vida, o que você realmente quer.


Senti saudade hoje...
Pensei na gente, de como estamos levando de boa isso tudo.
Olhar para nós e ver essa maturidade toda exalando, não tem como não achar bonitinho....
Agora digo, sinto você distante, mas sinto você ainda me tocando e sinto você me tocar
e mesmo ainda estando preso ao tempo presente,
o passado e o futuro me põem no colo e dizem juntos:
-Só sente. É, sente.
-Sente todos os toque que vocês dois trocaram e trocarão.
-Tudo em sua mente é só ilusão, a dor que já não sentes pode voltar, é só você pensar.
-As angustias, os frios na barriga, os sorrisos, o que você desejar; tudo.
-Tudo você constrói. É só querer que tudo cria intensidade ou se destrói.
-A verdade esta ai dentro de você e ela é o universo, cabe a você escolher no que se apegar.
-Você é dele, assim como antes, assim como agora e assim será.
Dai eu cochilo numa paz tão profunda, mas tão profunda que parece que nós dois nunca existimos distantes. Um sorriso de canto de boca e mais uma vez você me invade em sonhos.
Eu te amo, eu te amo. EU TE AMO.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Blog novo meus amores...
Nacho criou um blog de música e achei super lindo pra mostrar pra vocês!
:)
http://nachoprassel.wordpress.com/

sábado, 28 de agosto de 2010

Feixe de Luz Azul

Nessas férias do meio do ano, tive a oportunidade maravilhosa de encontrar meus melhores amigos, viver com eles outros poucos dias, mas como sempre, da forma mais intensa e linda. Nesses dias uma profecia se cumpriu, previsões feitas anteriormente se concretizaram. Conheci um ser mágico, e me apaixonei por ele. Porém essa paixão não se contentou em ser uma paixão, queria ser mais, queria ser uma fusão, e como paixão não é controlável, assim se fez. Fundiu dois corpos, duas almas, duas energias, que passaram a vibrar na mesma frequência de uma forma suave e azul!
Ganhei muito nesse tempo, e um dos presentes que ganhei, talvez um dos maiores, foi conhecer uma parte de mim até então abafada, burlada. Pude me conhecer muito mais, ver coisas que eu ainda fazia questão de não enxergar por simples medo!
Através desse ser mágico, toquei nesse meu reflexo escondido, e pude entender o quanto tinha embaixo dos panos do receio de simplesmente ser!
Toda essa mudança ainda está acontecendo como um feixe de luz que entra num lago transparente, clareando tudo, mostrando sua limpidez, sua pureza sem permitir mais que sombras atrapalhem, que nada seja encoberto.

Mudanças, amor, alegria, paz e fotografia por Gerson Garibalde.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Atualização!

«Como se ter ido fosse necessário para voltar um tanto mais vivo», imagino que seja isso que eu vá sentir quando eu volte. Ta bom que não estou exilada como Gil. É por pura vontade minha, mas a sensação é essa aí mesma. Os dias vão passando e a saudade vai apertando. E cada vez mais a data de volta é jogada mais pra frente.
Eu já passei por diversas fases nessa terrinha celeste e branca. Já passei pela sensação de solidão e de não saber exatamente o que estava fazendo, quando eu cheguei, já passei pela fase de reclusão pra os estudos, fase essa que me fez detestar o jeito «porteño» de ser , já passei por comepleta enamorada de Baires e por mediana enamorada também. Já consigo entender o porque de algumas entonações que parecem grosseria pra a gente e na verdade é toda uma questão de saber entender que são culturas diferentes e que mais bem vale respeitar e entender que não necessáramente a pessoa está sendo um «pé de cavalo», na verdade nós temos um costume de tratar com gentiliza porque a nossa educação passa também por isso. Enfim... aqui não.
Isso não quer dizer que não tenham porteños lindos e maravilhosos na forma de ser. Pra falar a verdade todos os que conheci mais de perto são encantadores e cheios de manias lindas.
Tem Nacho e a família dele que são de um carinho inacreditável comigo, alguns companheiros de faculdade que me procuraram todas as férias para fazermos coisas e ajeitar os horários iguais aos meus. Ta bom que os que mais gostam de mim são chilenos, mas podemos levar em consideração que somos todos extrangeiros em uma terra «hostíl». E digo hostil não por serem necessáriamente uns brutos, e sim porque para mim brasileira e ainda por cima baiana, estou de verdade acostumada com um calor humano nas relações que aqui, não é muito comum. Em relação aos chilenos passa mais pela guerra das Malvinas. Todo um tema de culpas e dividendos. Outro dia falo mais sobre isso.
Enfim, to lendo um livro de um cara chamado Júlio Cortázar. Cara genial, incrível, lindo e extraordinário. Da pra sentir o quanto eu to gostando dele, né? Já tinha lido uns contos curtos maravilhosos dele, mas desde que eu peguei um livro da época que ele foi estudar em Paris (e por lá mesmo ficou), minha vida ganhou outro significado. São cartas que ele mandava para um casal de amigos que estavam aqui em Buenos Aires, contando tudo pelo que estava passando, tudo o que via, todas as dificuldades, todas as maravilhas e a cada carta que eu leio, percebo que são os mesmo sentimentos que eu tenho aqui. Tem um momento que eu senti como se ele estivesse lendo minha mente, ou vivendo minhas experiencias. Quando ele conta que chegou em um momento que ele se envolveu tanto com a cidade, se adaptou tão bem aos costumes de paris, que tinha medo de perder o jeito Argentino de ser. Tinha medo de ir aos poucos se tornando mais frances que latino. E as vezes (muitas) eu tenho dessa sensação de estar perdendo um pouco de minha malemolencia baiana no trato com as pessoas e tenho que parar e refletir uns momentos.
Estou vivendo uma fase muito boa, me mudei pra um apartamento lindo, com Mariana, pessoa super legal. Está sendo muito boa companhia para muitas coisas e até agora ótima pra se conviver. Já coloquei minha rede na sala e tenho uma cozinha enorme (e cor de rosa). Já fizemos feijoada, já fizemos um peixe delicioso, eu não acreditei que ia ficar tão bom.
Já tenho internet e já comprei um jarro lindo pra pendurar na janela. Vou plantar flores lindas!
Amo todos, penso em vocês todos os dias, me imagino olhando nos olhinhos de cada um com um maior amor do mundo e em seguida dando um abraço apertado até dar sono de tanto abraçar.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Fim de férias

O fim sempre nos faz olhar pro começo. Estava parando pra pensar em como foram minhas férias. No final das contas, eu não fiz toda a minha lista de coisas que planejei, como visitar Lulu e conhecer Carolina ou desencalhar. Mas eu fiz muita coisa legal! E finalmente estou acompanhando Glee (o seriado).

Participei do meu primeiro Semcine! Na verdade eu esperava mais dos filmes, mas mesmo assim eu gostei. Além disso, como eu já esperava, o melhor foi poder ver Nath, Biel, Pó, Xuxu, Gab e Shine por uma semana inteirinha! me lembrou os tempos de colégio, quando via todo mundo sempre.

Eu percebi que eu sou muito sortudo. Eu conheci MUITA gente boa nessa vida! nossa! Sou muito feliz por isso, por ter encontrado vocês. =D

beeijos!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Me chamem p sair! :)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Saudade louca de vocês!

Me bateu uma saudade gigantesca esse final de semana. Vi esse vídeo e pensei que somos os maiores "Doces Barbaros" de todas as galáxias juntas.
Mistério sempre a de pintar por aí, meus amigos, meus amores!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Pra dividir com vocês. Escrevi isso há um tempo, mas ontem de madrugada tive novamente essa sensação. Esse texto diz muito de umas coisas que vivi.
Beijos, meu amores!


Náufragos

Roupas rasgadas, sujas de água e de sal
A dor é latente, e ainda igual
Sombras daqueles amigos, verdades incertas
emaranhado de vidas, que se vão como nuvens, num céu que nem o de hoje
Se existia sinceridade naqueles sorrisos, ficou naquelas pegadas
que delas, na areia, não sobrou nenhum sinal
Das noites mal dormidas, de culpa, de dor, de tudo aquilo que quando desanoitece, some.
Ainda há uma saudade do que não houve
cada vez mais distante, perto do coqueiro que reluz, a sua cor de esperança
mais sombras, agora de amores, esquálidas
essas, esvaecem-se junto com a maré cansada
sopros de fôlego e sobras de vida, restos herméticos pela praia
Errantes que se vêem capazes de esculpir uma existência
- formados por uma unidade, que forma tudo o mais -
diante de um movimento que encobre por completo
quem é dono de uma só vida, e não pode mensurar o rascunho
daquilo que foge num segundo, e pulsa no céu que nem estrelas
brilhando um passado,
que quase não existiu.

Frase certa na hora certa

Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências.

Osho vei, páre com isso.

LOS FABULOSOS CADILLACS - Padre Nuestro

LOS FABULOSOS CADILLACS - Padre Nuestro

quarta-feira, 2 de junho de 2010

agora tô na área! :)

Vocês são lindos! Eu fico às vezes refletindo sobre a sorte de ter encontrado vcs.
"A vida é a arte do encontro" já dizia Vinicius...

Muitos beijos!

sábado, 29 de maio de 2010

Possível casal de fumantes

Uma inquietação mortal na sala de aula, lágrimas vez ou outra rolava no meu rosto e me fazia arrepiar naquela sala fria de filosofia e ilustração. Além de tudo, sentia fome, além das outras fomes que esses tempos vêm visitando meus desejos com muita intensidade, fome de comida e uma vontade quase sórdida de comer um saco de ouro branco, como se fossem salvar minha vida, pelo menos durante 1 dia. Mas voltando a realidade - Chumbinho, a única solução.
Um enrolado de queijo com suco de cajá e uma balinha de canela pra depois do cigarro. Tudo fiado.
A fome devorou tudo em menos de 10 minutos, enquanto meus pézinhos dançavam tímidos o frenético eletro de uma festa de não-sei-o-que lá no ihac. Festa estranha com gente esquisita. Acho que era a galera de ciência e tecnologia, festa mais fora de contexto, só podia ser o pessoal de exatas.
Ah! Antes de Chumbinho eu estava descendo as escadas, já era o último lance antes de chegar no térreo, tinha um pessoal jogando dominó lá na mesinha na frente da escada e enquanto meus olhos identificavam esses detalhes eu lembrava da blusa de Tuco da grande família ontem que tinha escrito "De fora é minha" e pensando "Se eu fosse mais um pouquinho cara-de-pau eu pedia uma de fora, adoro dominó, acho que Deus me abençoaria com a felicidade de um lasquinê preso". E enquanto toda essa borbulhação na minha mente, o menino que tava jogando dominó parou o jogo e me deu uma piscadinha (!), eu verifiquei se era comigo, não tinha ninguém atrás de mim, mas foi tão surreal, parecendo mais uma cena de Amelie Poulain, que nem dei bola, só ri um sorriso de canto de boca, tão tímido quanto meu coração nessa época de isolamento-sabotagem.
Já depois da barriga cheia de massa com queijo duro e ketchup, fui procurar um lugar pra fumar um cigarro. No primeiro andar, não, o amigo de meu irmão tava lá, no segundo andar tinha muita gente e pela primeira vez em praticamente 1 ano de faculdade, visitei o terceiro andar.
O terceiro andar é diferente, mais vazio, mais alto, mais sério e mais saúde. Tinha uma cadeira logo na varandinha, de frente pra o canteiro de obras gigante, a biblioteca e o RU, me senti dona da UFBa e vendo minhas terras de cima, na casa grande, avistando a senzala.
Peguei o cigarro dentro da minha bolsinha, "ô, todo amassado o bichinho" e em seguida um medo angustiante do isqueiro não funcionar, isso seria sim a minha cara, uma ironia de Deus pra me fazer ou perder a vergonha e pedir um isqueiro ou ir até Chumbinho só pra alugar o isqueiro dele. Mas Deus me deu uma folguinha, depois de 10 tentativas, consegui acender o carlton.
Eu tava começando a mergulhar em meus sentimentos, em meus medos e no abismo temporal que tá me puxando, quando um jovem bonito vem fumar na varandinha. Ele primeiro estava a dois passos de mim, achei que ele estava esperando alguém sair da sala, mas aí depois sacou a carteira de cigarro e ficou em pé do meu lado numa estreita varanda da minha casa grande UFBa nas propriedades do meu feudo.
Aquilo me intrigou muito, cara.
Pensem na cena, eu sentadinha numa cadeira azul no terceiro andar do ihac no canto esquerdo de uma varanda bastante estreita e um moço em pé do meu lado encostado no ferro da balaustrada. Os dois fumando um cigarro e um silêncio constrangedor.
Nessa hora meus pensamento que eu penso que seja do formato de um cavalo selvagem alado, preparou o vôo para gastar muito naquilo.
Na verdade, primeiro eu fiquei pensando em mini-frases pra desenvolver uma conversa, mas pra mim, nada era conveniente, muito menos pareceria natural.
- Eles nunca vão terminar essa obra né?
- Você faz BI de saúde?
- O terceiro andar é esquisito né, só tem gente de saúde?
- Você daqui de cima parece que é dono da UFBa e que isso tudo é um feudo né?
- Esse pessoal né... faz festa quase toda sexta-feira.
Depois fiquei pensando porque ele também não poderia se esforçar pra esboçar algum tipo de diálogo. Porque? Ele simplesmente podia estar alí só pra fumar o cigarro nele, não tava afim de fazer novos amigos. Mas porque ele ficaria em pé do meu lado, sendo que tinha tantos outros modos dele fumar um cigarro naquele estranho terceiro andar? Aí eu assumi minha fase espiritual e deísta, então eu pensei: foi Deus.
E pensei, será que é isto a concretude do que eu escrevi no meu orkut sobre possibilidade de amor? Sim, eu poderia amar aquele rapaz.
Ele também podia me amar como jamais ninguém amou, sentir ciúme de mim, me arrebatar de paixão com uma noite inesquecível de sexo, eu podia apresentar ele pra minha família, a gente podia ir de mão dada ao cinema e eu finalmente mudar de opinião e achar o cinema um bom lugar pra namorar. Ele poderia gostar da minha mão suada, passar tardes comigo conversando sobre literatura e política. A gente podia casar, ter 3 filhas e morar no campo.
A gente podia parar de fumar juntos. Pra depois termos uma recaída deitados na cama, suados, na nossa lua de mel e lembrar como nos conhecemos, através do motivo de ir fumar um cigarro no terceiro andar do ihac.
O cigarro já estava acabando e eu não ia mais ter motivo pra estar alí. Acho que meu problema não é nem a timidez, mas não saber falar besteira e não ficar vermelha ou nunca achar que o que vou falar é legal.
Mas também se você for parar pra pensar, pode ser que ele tenha namorada, noiva, seja gay. E eu aqui brincando com meus pensamentos sem limites.
"Vou deixar minha bolsinha cair, pelo menos ele vai olhar meu decote nas costas"
"Eu sou muito idiota velho! Vou no banheiro"
"Será que ele vai passar aqui e olhar? Vou lavar minha mão e chupar o icekiss de canela"
"Vou pra aula, ele acabou o cigarro agora, tá olhando o celular, poxa..."
É, eu podia amar ele, mas fica pra próxima.


Entro na sala, olho meu professor "Hum... Eu podia amar ele também, sempre quis pegar um professor e ter um romance ardente escondido".
Além de tudo, mudo de idéia muito fácil.

Mas o amor está aí pra ser amado e as possibilidades para serem aproveitadas, se as pessoas não forem abestalhadas que nem eu:

“Há alguns dias, Deus – ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus – enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor.”


terça-feira, 25 de maio de 2010

Grude


As noites que não são contigo
eu não exatamente durmo
eu rolo.
Você não há.
Não há desenrolar de coxas,
lençois cor de rosa e entremeios.
Não há dobrar de joelhos
se não para rezar.
Então semeio
uma concórdia de lençóis
uma não solidão
de cafunés nos cangotes
uma não masturbação.
Adormeço
Você é o cheiro que ficou de nós
eu respiro pós dos sonhos
eu latejo
eu planejo
eu oro.
As noites que não são contigo,
eu não exatamente durmo,
eu enrolo.

25/05/2010
02:49 am

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A mulher séria, eu e o arco-íris

Nisso, eu estava no ônibus indo pro Campo Grande, a tarde era morna, o vento um pouco frio e a mulher sentada ao meu lado séria demais. De devaneio em devaneio que eu ia me entregando, reparei que no horizonte visto do rio vermelho via-se um arco-íris. Podem até desmentir, mas eu tenho certeza que ele era fluorescente. “Êta porra!”, pensei. Depois de o meu sorriso ter sido rejeitado pela mulher séria demais sentada ao meu lado, não pude me conter: “Olha o arco-íris!” falei antes de apontar para o mar que ficava a alguns metros da janela onde eu me encontrava. Nada. Voltei pro arco-íris, que ainda tenho certeza, era fluorescente, e de luminosidade cada vez mais forte. Lembrei-me da foto que a fotógrafa tiraria da rapaziada jogando bola na areia molhada que refletia aquela faixa de cor no céu. Essa daí riria, e se empolgaria comigo. Minha felicidade era tanta que, além de escapar pelo sorriso largo, me levou novamente a falar com a mulher, séria demais, ao meu lado: “Diga se não merece um sorriso?” disse eu, com o indicador indicando o arco colorido fluorescente que agora, de tão forte, a luz já começava a iluminar o interior do ônibus. Olhei para os meus braços e vi que reluziam todas as cores. Olhei a minha volta e tudo era púrpuro. Assim que a vontade apareceu, cedi: “Não tá vendo?” falei com a mulher, “Se tivesse sorrido da primeira vez estaria vendo o que eu to vendo”. E foi nesse momento da história que ela deu risada, e seguiu viagem olhando, ao longe, um tímido arco-íris.

domingo, 16 de maio de 2010

Me peguei cantarolando "Live Forever" do Oasis e achei essa parte a nossa cara:

Maybe you're the same as me
We see things they'll never see
You and I are gonna live forever

amo vocês!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

E essa tacinha? Quem se lembra?


DINHO:
Liguei pra Nath 8h20 da manhã do trabalho. Acordei ela. Dei bom dia e disse Eu te amo! Disse também que queria a máquina dela emprestada. Disse que ia passar na casa dela, pegar a máquina, fumar um e almoçar. Combinado. Estou aqui escrevendo esse post, almoçado, fumado e já to indo pro trabalho abastecido de Carltons.

NATH:
uhauhahuahuahuah (gargalhando) Dinho é sempre o melhor!!


PÓ:
Acordei e pensei em nath lá em casa. Chamei ela, mas aí ela me disse que Dinho acordou ela 8 da manhã dizendo que ia bater o rango lá. Melhor que Nath, só Nath e Dinho. Trouxe duas chouriças, queijo coalho e melaço. Nos demos conta que "Este ano é todo nosso" vendo as fotos nossas, dos meninos índigos.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Naqueles Dias...

Vou ficar naqueles dias
vou chorar sem ter porque
e mendigar euforica um carinho
Sensivel eu bem que já sou
Amanhã vou explodir!

Vou ficar naqueles dias
em que cada verso teu
vai me irritar...
e que qualquer denguinho
vai me deixar meio
sua...

Naqueles dias...
de dor...
e excesso de amor

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Curta Metragem Ópera do Mallandro !

Quero muito que vcs assistam isso!!!!



quinta-feira, 29 de abril de 2010

Aniversário de Xuxu - Especial Beca


"A gente te ama Becaaa!"
"Você faz muita faltaaa"
"Saudaaaadeeee"
"Quarta vez que a gente tá gravandooo, aeeee"
"Beeeijo Becaaaa"

terça-feira, 27 de abril de 2010

O nascimento de uma deusa


E assim ela nasceu, a pureza da beleza. Branca e fresca pele, macia. Os olhos abria para um novo mundo que vinha a surgir junto com ela, um mundo mais encantado com sua beleza e serenidade. Ela displicente acorda sem a exata noção de sua luz, os anjos fazem de conchas, clarinetes pra anunciar a chegada de uma deusa. E a partir daquele momento as nossas vidas mudaram para sempre, porque por onde ela passa deixa seu toque e sua magia realizar a mudança necessária na alma, no coração, no corpo e nos encontros. Encontros de corpos ou pessoas, se transformam em encontros entre almas amigas e irmãs, que já não imaginam a vida sem aqueles pedaços de universo, pedaços de cada um. Ela trouxe o amor, carinho e chamego para nossas vidas.

Nasce uma deusa, Rebeca.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

casinha da caxú

Algo assim, índigo

Novo Recanto dos Índigos


meus amados,
já nos encontramos na ilha, na cidade, e transbordantemente feliz, mostro a vcs nosso novo recanto, só q agora no campo! um lugar q é nosso, q podemos habitar durante mais um tempo mágico, como nos outros lugares onde a gente se junta!
A ROÇA!
Vamos combinar os detalhes!

Pelos cafés que ainda tomaremos juntos...

Kenio diz:
só um detalhe.... vc tem hora pra dormir?
Nath diz:
+/-
Kenio diz:
q horas quer ir?
Nath diz:
não sei não, a hr que for pra ir eu vou. Sei lá!
Kenio diz:
hehehehe
Nath diz:
não me pergunte nada não, me tome!
=)
Kenio diz:
lindona
q vontade de sentar numa mesa de cozinha, fazer café, fumar um cigarro, e conversar pessoalmente!
Nath diz:
poxaaaaaaaaaaa
vc disse tudo!

que a minha loucura
seja perdoada,
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.

quinta-feira, 22 de abril de 2010


Um brinde ao que está sempre nas nossas mãos:
a vida inédita pela frente
e a virgindade dos dias que virão!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Amo vocês!

Acho que isso vale mais que qualquer texto que eu possa escrever sobre minha saudade.
http://www.youtube.com/watch?v=fE4Kc5pqxJM

domingo, 11 de abril de 2010

Há pouco tempo minha lembrança retomou nova memória, de uma noite única e inesquecível.
Uma noite parecida com a despretensão e a irrefutável vivência de uma dia especial de Curtindo a vida adoidado. Mas ao invés de filar uma aula pra viver nossas próprias experiências, driblamos nossas vidas e rotinas pra um encontro de almas que se entregam pra uma nova idéia.
A gente andava de carro numa via tortuosa e úmida, se perdendo em vontades diversas de comida, dança, cafuné, conversa, batatas (hehehe). Queríamos aquecer, uns aos outros, o momento e uma história pra se contar pros netos.
Paramos pra comer num café diferente, o café tinha um club infantil com mascotes esquisitos e cheios de estereótipos estranhos. Pedimos a comida mais barata, quase sempre custando uma moedinha, frapés de chocolate, cigarros e conversa a fora.
Perto de lá havia um circo colorido e chamativo, convidativo pra aquela garota que queria voltar a se sentir inteira. Mas como se num chamado tudo se encaminhava pra uma experiência peculiar.

A cidade que estávamos indo se chamava Pecado, mas queríamos descansar um pouco num lugar quente e não se tinha dinheiro para um hotel com 5 camas, mas apenas pra 1 cama, redonda de preferência. Um motel de beira de estrada era nossa saída, mas para isso tínhamos que esconder 3 corpos vivíssimos no porta-mala. Paramos num posto de gasolina e todos se concentraram no que tinha de ser feito até com bastante seriedade. Antes um carro com 2 homens e 3 mulheres, pensariam "poorra, dois sortudos". Agora um casal gay, uma boneca inflável, uma veinha escondida atrás do banco com seu croché na cabeça e um corpo sonolento e encolhido no porta-mala.

Suíte Standard, por favor. Quarto 118, logo a sua esquerda.
Chegamos, todo mundo sai do carro e dá liberdade e vida ao corpo no porta-mala. Cinco crianças índigas descobrindo ou redescobrindo um mundo novo, pegando em tudo, mexendo em tudo. As vergonhas ainda cobertas e todo mundo com uma vergonhinha de se mostrar. Ligamos pra o epicentro distante, queríamos a bênção e o espírito dela junto com a gente naquele momento tão fantástico. E depois brincamos de brincadeiras que foram muito divertidas.
Brincadeira do cartão, fighting game, joelho com joelho pra brincar de consequência, massagem do casal com cueca e calcinha cinza e depois dormimos com várias frases-chave de lembrança.

- Cadê a tequila?
- Vá, tire o brinco, começa assim.
- É da pakalolo.
- Eu tô parecendo um frango assado.

Foi difícil voltar a realidade, tiveram uns que acordaram e se perguntaram onde estavam. Mas logo saímos, sem se esconder tanto, antes uma boneca inflável, agora 2 com cara de sono e uma deitada com o crochê fingindo a esconder.

- Sabia que não dava pra rolar putaria com vocês - resmunga o carona.
- Faltou a tequila.
- Todo mundo tava de vergonhinha, nem venha.

E retomamos o caminho de casa, em silêncio, tomando um vento úmido no rosto e ouvindo Secos e Molhados.

Clímax
s.m. O ponto culminante. / Biologia. e Sociologia Grau máximo ou ótimo de desenvolvimento de um fenômeno: o clímax da revolução. / Retórica. Gradação ascendente ou decrescente. Ou apenas "o point do amor".

sábado, 10 de abril de 2010

Da mestra Miriam Gorender

Fui buscar no Santo Google o significado e etiologia do sagrado e do profano porque, uma vez lançada na trilha de meu proprio significado para ambos, me deparei, em mim mesma, com uma inversão do conceito vulgar para a qual até agora não havia atentado suficientemente. Venho já de uma ponte entre crenças diferentes. Sou não apenas uma judia baiana (o que já é grande privilégio), mas filha de um judeu comunista materialista ateu com outra judia praticante, embora meia-boca na prática. Cursei escola israelita no primário, no ginásio a minha preferida de todo sempre, o subversivo, esquerdista e iconoclasta Colégio de Aplicação, e no segundo grau, depois que o Aplicação foi fechado pela ditadura, fui parar no católico Maristas. Bom, junte à mistura as visitas, desde jovem, às festas do terreiro de São Gonçalo do Retiro, onde o sócio de meu tio na oficina mecânica, o mulherengo, cachaceiro e divertidíssimo Eufrosino, era ogã. No intervalo dos rituais dava uma saidinha pra tomar uma, oferecia pra gente e depois distribuia drops de menta.

Mas o que realmente marca minha lembrança quando penso em sagrado é a memória da alegria. Não apenas a alegria de ter a casa cheia porque era perto da praia e vinha todo mundo nos finais de semana, de ter Silvio Caldas tocando e cantando no jardim, de mil coisas como partidas de poquer assistidas, teatro, músicas, e tudo isso não com amigos infantis mas com os de meus pais. Todo um padrão boêmio a ser impresso. Não, desde criança, a alegria ritual do Carnaval é a que me arrebata e o único momento onde me sinto próxima ao sagrado.

Ouço com frequencia falas sobre o sagrado e sua vinculação aparentemente inevitável ao religioso e ao divino. Como é possível então que todos os rituais religiosos que já presenciei me pareçam, sem qualquer exceção, despidos de qualquer centelha do sagrado? Invariavelmente a impressão que me fica é de algo cotidiano, humano, vulgar, servindo a interesses mundanos. Não quero dizer com isto que estes rituais e religiões não possam ser fonte do sagrado para outros. Mas estaria mentindo se afirmasse que podem sê-lo para mim.

A única ocasião na qual me sinto tocada pelo sentimento do sagrado é em meio ao Carnaval, e é principalmente por isto que costumo dele participar, religiosamente. Mais curioso ainda é que não associo este sentimento do sagrado a uma divindade externa, a uma idéia de um deus qualquer. Se o fizesse já teria deixado de ser agnóstica. É a fonte deste sentimento, como para Freud o sentimento do “oceânico”, que me intrigou. A inversão aparente é em si de mais fácil explicação. Desde o advento da cultura judaico-cristã a religião e o sagrado passaram a ser associadas à seriedade, à circunspecção. Não à toa Umberto Eco cria um monge que mata em nome da não-divulgação de um suposto tratado de Aristóteles enaltecendo o riso. Este, claro, é coisa do diabo. Mas há uma tradição mais antiga, tão forte e cruel quanto a da cristandade, onde a alegria e a ebriedade, e não a sobriedade, são os portais para o deus. Dionisio e seu cortejo se atualizam na Mudança do Garcia ou atrás de Moraes Moreira, sua alegria e seus festejos não menos tocados pelo deboche, transgressão, sangue e loucura do que na mais remota Antiguidade. Seu transcorrer é tão ritualizado quanto qualquer missa em latim, e seus devotos com maior frequencia crêem no que pregam, embora não saibam que o fazem. Assim como não sabem no que crêem nem para que, e assim o sermão é dos mais eficazes.



E meu sagrado particular? Se não creio, nem se dirige a uma deidade reconhecida, tem uma direção? É ao mesmo tempo externo e interno este sagrado? Elimine obrigações e leis que não as do evento em si, quebre os tabus do sexo e da violência, e está criado um espaço e um tempo no qual pode ocorrer o inusitado, o invulgar, o não-banal, o não-mundano, o não-cotidiano. Ao portar a máscara do folião as máscaras caem por terra e se revela, em toda a sua majestade, Sua Divindade o Desejo.



Ou citando o grão-sacerdote Moraes Moreira:



Eu sou o carnaval em cada esquina/do seu coração

Pelas vias, pelas veias escorre o sangue, o vinho

A pé ou de caminhão não pode faltar a fé/

O Carnaval vai passar

Meu amor quem ficou/nessa dança, meu amor

Tem fé na dança

Nossa dor, meu amor/é que balança, nossa dor

O chão da praça

Metais em brasa brasa brasa que ardia

Mas não vai demorar/são três dias de dor

Mas se o mundo cantar/são três dias de amor



Minha Carne é de Carnaval

Meu coração é igual

sexta-feira, 9 de abril de 2010


Um dia ela acordou meio louca e resolveu que metades são inúteis se não estiverem juntas de verdade, grudadinhas uma na outra.
Então revirou seu imenso baú de quinquilharias emocionais e decidiu fazer a tal faxina, prometida há tempos. Abriu as janelas da alma e deixou escapar para sempre aquelas coisinhas que guardava sem motivo algum, ocupando espaços preciosos.
Decidiu que ensinaria sua boca a dizer não, que ensinaria seu coração a dizer mais sim e que poderia até enlouquecer de vez em quando, mas não mais do jeito que fazia antes. "Loucura sã também há de ser possível", ponderou. Reservou cantinhos para afagos, prateleiras para desejos ainda não realizados (muitas), pequeninas gavetas para tristezas ocasionais.
Pronto, nada mais de metades! Aí descobriu que ficara sozinha, mas finalmente sem retalhos, inteirinha e só. Jogara fora metade de si mesma.
Pensou: "e daí?" e sorriu leve.
Começaria tudo de novo, enfim.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

terça-feira, 6 de abril de 2010

Introdução

A gente possui a certeza da nossa espiritualidade exacerbada, a gente sabe que nós somos totalmente especiais, somos as melhores pessoas do mundo entre si. Importante: entre si. Todos temos defeitos, sim, cheios de pecadinhos, mas entre si, somos quase perfeitos, semi-deuses. Até nos momentos que arriscamos a vida corporal, temos certeza da proteção espiritual.

Somos índigos.

Nosso epicentro é Rebeca. Nela e com ela nos encontramos, a partir dela nossas vidas se encontraram pra renascer de novo numa vivência superiormente interessante, em que cada momento unidos faz os minutos tomarem formas diversas de espaço, tempo e arte. Nosso encontro se dá por olhares, carinho, contato e o ingrediente principal, a verdade. É através da verdade que o nosso amor é construído, por se amar verdadeiramente na libertinagem e na liberdade. Antes de tudo, somos livres e ao contrário dos que pensam no senso comum, a liberdade nossa é o que une; e une todas nossas experiências em capítulos, minisséries, novelas e filmes que imitam a arte. Todo capítulo com uma aventura diferente e completamente importante para nutrir tanto encantamento; nada do que vivemos pode ser traduzido em palavras, prosas ou poesias, mas em mestiço amor. Nos amamos no beijo, no sexo, no carnaval, no carinho, nas palavras sinceras, nos banhos de mar e nos sonhos.

Mas estamos aqui para tomarmos espaços com nossas idéias, sentimentos e para tentar dividir com o mundo um pouco desse encanto dos meninos índigos.

Como numa receita bem feita de uma moqueca de ovo ou numa música, todos os ingredientes e todos os tons possuem extrema importância para compor nossa história que começou agora. Talvez nesse espaço descolado da realidade física podemos nos sentir muitas vezes no quarto de Beca, conversando amenidades, fumando, ouvindo Caetano e recebendo todo carinho de todo mundo, inclusive dela, agora distante de nós. Ou planejar nossa viagem pra La terra del tango, sempre ensaiando os passos com Kenio e guardando nosso dinheirinho num porcão ou numa latinha Iracema.

Eu amo vocês, espero que gostem!